Os granulados bioclásticos marinhos, no Brasil, s?o formados principalmente por algas calcárias (Maerl e Lithothamnium, na Fran?a). Apenas as formas livres (free-living) das algas calcárias, tais como rodolitos, nódulos, e seus fragmentos, s?o viáveis para a explora??o econ?mica, pois constituem depósitos sedimentares inconsolidados, facilmente coletados através de dragagens. As algas calcárias s?o compostas basicamente por carbonato de cálcio e carbonato de magnésio e mais de 20 oligoelementos, presentes em quantidades variáveis, principalmente Fe, Mn, B, Ni, Cu, Zn, Mo, Se e Sr. S?o utilizadas para diversas aplica??es: agricultura (maior volume), potabiliza??o de águas para consumo, indústria de cosméticos, dietética, implantes em cirurgia óssea, nutri??o animal e tratamento da água em lagos. A existência de amplas ocorrências de algas calcárias na plataforma continental N-NE foi relatada desde a década de 60 por pesquisadores do Instituto Oceanográfico da UFPe. O potencial de explota??o econ?mica dos depósitos destas algas é maior do que os depósitos franceses. A plataforma continental brasileira representa, a nível global, a maior extens?o coberta por sedimentos carbonáticos. De modo geral as ocorrências mais contínuas encontram-se na da plataforma média a externa. Estes depósitos, no entanto, ainda n?o foram explotados industrialmente. A Fran?a apesar da pequena extens?o relativa de sua plataforma continental é o principal produtor de granulados litoclásticos e bioclásticos marinhos.
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