O Sistema único de Saúde (SUS) prevê que suas a??es sejam desenvolvidas por uma rede regionalizada e hierarquizada de aten??o à saúde, com tecnologias adequadas para cada nível, visando ao atendimento de saúde integral à popula??o. Considera-se que a organiza??o do SUS constrói-se principalmente pela implanta??o de redes de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), objetivando priorizar as a??es de aten??o básica. Partindo da constata??o de que o processo organizativo das UBSs é deficitário, da verifica??o de sua importancia para o desenvolvimento do SUS e das dificuldades estratégicas que contemplem práticas de saúde voltadas para promo??o da saúde coletiva e conseqüentemente de desenvolvimento da comunidade assistida, torna-se relevante apresentar experiências exitosas. No entanto, as UBSs, apesar de terem a mesma miss?o, desenvolverem os mesmos programas de saúde e serem guiadas pela mesma política de saúde, apresentam singularidades determinadas por importantes variáveis. Neste sentido, n?o pretende apresentar um modelo a ser seguido, e sim compartilhar idas e vindas de um processo balizado por dois princípios: a de que a participa??o coletiva é necessária para a transforma??o e de que o modelo de assistência à saúde deve ser o que atenda as reais necessidades da comunidade. Este artigo relata a experiência de aprendizado organizacional em uma UBS e visa contribuir para o desenvolvimento de processos de trabalho que busquem a efetividade do SUS. A metodologia do trabalho construiu-se pelo Método Altadir de Planifica??o Popular (MAPP), buscando-se a co-gest?o e a efetiva??o do controle social.
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