O carv?o vegetal é um importante insumo na siderurgia nacional e seu uso tem muitas vantagens sobre o carv?o mineral e o coque, uma vez que é renovável, menos poluente e com baixos teores de enxofre e fósforo. A partir disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do resfriamento artificial do carv?o vegetal em forno retangular. Para isso, foi avaliada a influência da varia??o da velocidade do escoamento de gás pelo leito poroso de carv?o na qualidade final do produto. Foram utilizadas quatro velocidades de escoamento, em 3 repeti??es, totalizando 12 ensaios de carboniza??es da madeira em um forno retangular. O uso do trocador de calor proporcionou redu??o no tempo de resfriamento de 76 para 28 horas. A maior redu??o no tempo de resfriamento foi obtida com a menor velocidade de escoamento. Nas maiores velocidades ocorreu queima de uma parte do carv?o na se??o de saída dos gases do forno, o que provocou aumento no tempo de resfriamento. No entanto, verificou-se que essas queimas parciais n?o causaram diferen?a significativa no rendimento gravimétrico em rela??o à testemunha. Para as velocidades adotadas, verificou-se que n?o houve diferen?a significativa entre os tratamentos e a testemunha nos parametros de qualidade do carv?o. Portanto, no dimensionamento de trocadores de calor, deve-se considerar a diferen?a de press?o entre as aberturas de suc??o e inje??o dos gases no forno para minimizar a infiltra??o de ar no forno.
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