INTRODU??O: Uma nova gera??o de próteses Amplatzer com menor perfil e maior flexibilidade foi desenvolvida recentemente para o tratamento percutaneo da persistência do canal arterial (PCA). Neste artigo é relatado o uso desse novo dispositivo, Amplatzer Duct Occludder II TM (ADO II), para o tratamento tanto de PCA como de outros defeitos congênitos e estruturais, avaliando sua eficácia e seguran?a. MéTODOS: Estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes portadores de cardiopatias congênitas e estruturais tratados com ADO II entre outubro de 2009 e agosto de 2011. Pacientes com menos de 5 kg e canais > 5,5 mm e/ou do tipo B foram excluídos do estudo. A prótese foi implantada por vias anterógrada ou retrógrada. A cintura foi cerca de 2 mm maior que o defeito e o comprimento da prótese foi de 4 mm para les?es mais curtas (até 6-8 mm). RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 28 pacientes, com mediana de idade e de peso de 2 anos e 11,7 kg, respectivamente, dos quais 23 eram portadores de PCA com diametro mínimo de 2,3 + 0,8 mm. Os demais apresentavam comunica??o interventricular muscular (1), fístula arteriovenosa pulmonar (1), aneurisma roto do seio de Valsalva (1), e cora??o univentricular em pós-operatório recente de cavopulmonar bidirecional com fluxo anterógrado pulmonar residual (2). Em todos os pacientes a prótese foi implantada com sucesso, com exce??o de um lactente de 8 kg com canal arterial de 2,8 mm de diametro, de ampola rasa e de trajeto longo, tortuoso e oblíquo. Houve oclus?o total dos defeitos em todos os pacientes. Um paciente portador de cora??o univentricular e isomerismo direito faleceu em decorrência de complica??es n?o associadas ao procedimento. CONCLUS?ES: A prótese ADO II mostrou-se versátil, segura e eficaz no tratamento percutaneo de lactentes, crian?as e adultos selecionados portadores de PCA e outras cardiopatias congênitas e estruturais. Sua aplica??o pode ter limita??es em algumas configura??es anat?micas de PCA em lactentes menores.
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